Reforçar os equipamentos específicos de cada curso, melhorar as infraestruturas da Escola, combater o Bullying, promover o Desporto escolar e garantir aos alunos do 12º ano o contacto com o mundo do Trabalho. Estas são algumas das ideias da lista C, que se candidata às eleições de 24 de novembro.
“Com a lista C no poder vais ver que te vais surpreender” – O candidato a presidente, Carlos Batista, em entrevista.
Iúri Reis [Jornalista Apolo XXI]: Desde já muito obrigado por aceitares dar esta entrevista ao Jornal da Escola. O que é que achas que a Escola tem a ganhar se fores eleito presidente da Associação de Estudantes?
Carlos Batista: A Escola tem a ganhar bastante, pois nós temos várias medidas, como o melhoramento dos cursos, sendo que há cursos que precisam mais [de melhoramentos] do que outros, como o curso de Ciências – que não tem material de laboratório – e o curso de Artes, que não tem qualquer material designado para a área. Como presidente, o que eu poderia fazer era ajudar neste caso e preencher o vazio que as pessoas sentem no curso onde se encontram. Outra coisa que poderia trazer era o desporto: nós estamos a pensar fazer [torneios] interturmas e interescolas, em que se desenvolve o lado socio-afetivo dos alunos, em que os alunos conseguem estar uns com os outros. Também temos campanhas anti-bullying, as pessoas podem dizer que o bullying não existe mas ele ainda existe nesta Escola e é um problema muito frequente que tem de acabar, porque somos todos iguais e queremos todos chegar ao mesmo objetivo.
I.R.: Como é que vocês esperam fazer, e ter fundos, para conseguirem realizar todo esse apoio aos cursos?
C.B.: Na questão dos fundos, nós temos vários patrocinadores já, temos um patrocinador de Alcochete que fornece materiais de arte, nós estávamos a pensar fazer um acordo. Claro que a escola também tem que disponibilizar algumas verbas porque nós sozinhos não somos um “super-herói”, obviamente precisamos de verbas mas temos alguns patrocinadores para nos ajudar. Em termos de dinheiro também ponderámos angariar e fazer algumas atividades lúdicas.
I.R.: Porquê a escolha dos restantes membros da tua lista, o que é que achas que eles têm a contribuir para a Associação de Estudantes?
C.B.: A nossa lista é muito variada em termos de membros, posso dizer que tal como todas as listas nós começamos pelos nossos amigos, pois são as pessoas que nós podem ajudar e têm as mesmas opiniões que nós. Na minha lista temos vários tipos de pessoa, temos pessoas que pensam “fora da caixa”, então temos vários tipos de cabeças a pensar ao mesmo tempo para dar ideias, e foi o que tentei reunir, o máximo de pessoas com ideias para que todos juntos consigamos ter ideias que revolucionem esta Escola.
I.R.: Quais são as medidas que tu propões e que poderão mudar mais o espaço escolar?
C.B.: Uma das mudanças é as campanhas anti-bullying, que tocam alguns, sensibilizam alguns e podem mudar os seus comportamentos. Também temos muitas vezes aquelas pessoas que não querem vir para a Escola, não se sentem bem, também às vezes pelo conforto e pelas condições que temos na nossa Escola; nas nossas medidas temos mudar a instalação elétrica, nas salas as luzes piscam muito, isso é incomodativo, quando os projetores não funcionam… tudo isso é um conjunto de coisas que podem mudar, sim, a experiência do aluno na Escola.
I.R.: O que é que te distingue das outras listas?
C.B.: Não penso muito nas pessoas das outras listas, mas acho que o que me distingue mais é gostar de fazer projetos, de tentar que a Escola vá para a frente porque não só eu serei privilegiado como todos os colegas da Escola serão privilegiados, pois se a Escola mudar todos nós vamos gostar. Outra das minhas preocupações é pensar bastante no futuro, nós queremos fazer outra campanha que é chamar empresas à Escola, sendo que cada aluno do 12º ano tem 5 minutos com uma empresa, como se fosse uma potencial entrevista de emprego para o aluno que está no 12º ano começar logo a ter experiência. Caso o aluno não faça a Universidade, não siga para o Ensino Superior, tem logo alguma experiência com o mercado de trabalho; é pensar no futuro dos alunos, não só enquanto andam aqui no 10º, 11º, 12º, mas depois no que lhes vai acontecer logo que acabem a Escola.
I.R.: Obrigado pela entrevista e boa-sorte.
Entrevista de Iúri Reis e Diogo Santos
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